04 abr 2019

Circular – Abril/2019 Bicho Geográfico

Circular – Abril/2019
O animal de estimação faz parte do dia-a-dia da família. E dos carinhos também. São amorosos, sim, mas na praia perigosos, pois podem transmitir várias doenças, entre elas, o bicho geográfico.
Considerando o bem-estar das famílias, e dada a importância do assunto, vimos orientar sobre os riscos aos quais as pessoas e seus pets estão sujeitos com o clima quente e úmido na areia da praia, favorecendo a disseminação de muitas doenças comuns aos homens e animais domésticos.
A não permanência de animais nas areias de nossas praias é um modo de evitá-las.
Ao ouvirmos a opinião de profissionais do setor, especialmente sobre o bicho geográfico, relatamos abaixo o assunto, e a atenciosa leitura desse relatório e providências decorrentes, constituem medidas de proteção à família.
BICHO GEOGRÁFICO (larva migrans) – A larva migrans é a larva do verme ancylostoma caninun, que habita o intestino delgado dos cães e são da mesma família do "amarelão" do homem. Os ovos destes vermes são eliminados junto com
as fezes dos cães contaminados e encontrando ambiente favorável, como areia e umidade, eclodem e aparecem as larvinhas, que penetram ativamente pela pele do homem ou de outros animais. No cão, as larvas ganham a circulação,
fazem um ciclo no pulmão e vão se instalar no intestino. No homem, ao penetrar na pele, caminha erraticamente formando caminhos e por isso é chamado de bicho geográfico. O maior perigo é para crianças pequenas, que ingerindo a areia podem ter a larva migrans visceral, ou seja, bicho geográfico no esôfago, estômago, etc…
Por fim, atendendo ao que dispõe a Convenção Condominial e face a clareza das informações oferecidas, solicitamos aos senhores Condôminos, prevenidos dos riscos apontados, em não levar seus animais a praia, nem tão pouco deixá-los
soltos, sem guia, nas ruas ou áreas comuns do Condomínio; num nobre gesto de solidariedade, proteção à saúde e segurança comunitária.
Atenciosamente,
Administração.